A ESPUMA DA TERRA - parte 1

Como a Teoria da DERIVA CONTINENTAL ou TECTÔNICA DAS PLACAS Modificou Radicalmente as Ciências da Terra


1. Deriva Continental implica:

  • Renovação dos fundos oceânicos
  • Dinâmica do manto
  • Interligação entre a parte Interna e Externa do Planeta Terra
Na Geologia Tradicional estudavam-se os movimentos verticais da crosta terrestre e os movimentos laterais de transgressão e regressão marinhos cujos testemunhos são os depósitos de sedimentos que se constituem em camadas geológicas. Nesses depósitos são as presenças de fósseis vegetais e animais que tornam possível periodizar o estrato e torna possível tentar compreender o meio ecológico existente no momento do depósito. Dessa forma, (1) a ESTRATIFICAÇÃO SEDIMENTAR é o livro que conta a história geológica para quem consegue decifrar sua linguagem. Dessa forma, (2) na Geologia Tradicional, os maciços rochosos continentais eram considerados fixos  e seu tamanho modificava apenas como o avanço e o recuo do mar.
Além disso, na Geologia Tradicional, a atividade interna do planeta, como os sismos e os vulcões, eram dissociadas do que acontecia na superfície do Planeta; bem como a formação das cadeias de montanhas era considerada um fenômeno vertical.

A Teoria da Tecnonica das Placas consegue explicar:
  • Por que existem vulcões ativos na Islândia, no Japão, no Chile, mas não no Brasil ou na Alemanha?
  • Por que existe petróleo na Venezuela e no Golfo da Guiné?
  • Porque a cordilheira dos Himalaias se situa no centro da Asia, enquanto  a cordilheira dos Andes se situa no limite do continente?
  • Porque existem fossas oceânicas com mais de 10km de profundidade?
 
A espuma da Terra, Claude Alegre, 1983.

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